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Kessya, em pé, Josiane Ferreira Nagel e Cynthia Berto, sentadas, Jairo Sampaio e Celso Heidemann

Custos laboratoriais de empresas consorciadas do CIM vão baixar até 60% após credenciamento de laboratório conveniado com Sebrae

O Consórcio Intermunicipal Multifinalitário dos Municípios da Amurel – CIM/Amurel reuniu recentemente empresários do ramo de produção de origem animal do município de Tubarão para uma conversa com duas técnicas do Iparque – Parque Científico e Tecnológico da Unesc – Universidade do Extremo Sul Catarinense, de Criciúma, em Tubarão.

 

Dentre os setores de pesquisa que compõem o Iparque há um laboratório recém-credenciado pelo CIM que servirá de alternativa a estes empresários consorciados com do CIM, para que os mesmos possam encaminhar produtos/ água para análises, de acordo com as particularidades e necessidades de cada atividade empresarial desenvolvida.

 

O diferencial será o preço. O laboratório do Iparque é conveniado ao Sebraetec – programa de consultoria tecnológica do Sebrae – que busca impulsionar as empresas e instituições a melhorarem os seus processos, serviços e produtos, e por conta disso, os custos laboratoriais para os empresários podem ser reduzidos em até 60%. É que o Sebrae subsidia estes custos aos empresários, repassando os valores ao laboratório.

 

Cynthia Berto Debiasi e Josiane Ferreira Nagel, do Iparque, tiraram todas as dúvidas dos empresários e explicaram detalhadamente como devem ser feitas as coletas a serem encaminhadas ao Iparque.

 

“Conseguimos através deste termo de cooperação técnica com o Iparque um ótimo benefício para as empresários de produtos de origem animal municipais, pois muitos deles têm uma movimentação financeira pequena e os custos de laboratório muitas vezes inviabilizam até a adesão ao Sistema de Inspeção Municipal – SIM. Então, os descontos viabilizados pelo Sebrae por meio do Sebreaetec, vão ajudar bastante as empresas na parte financeira”, avalia a veterinária Kessya Niero, responsável pela implantação do Programa de Inspeção Municipal Regionalizada do CIM/Amurel.

 

Os empresários fizeram no ato o primeiro cadastro, que já foi enviado ao Sebrae. Agora eles seguem  as orientações do Sebrae para fins de conclusão do cadastro. O início dos custeios será em agosto.

 

Nesta primeira etapa do Programa, os municípios de Tubarão e de Treze de Maio aderiram ao mesmo. Isso implicou aos municípios a padronização de leis municipais e de procedimentos sanitários de toda a cadeia produtiva das empresas de produtos de origem animal que aceitaram ser consorciados do CIM. O objetivo do CIM é que na segunda etapa do Programa todos os demais municípios da Amurel consigam aderir ao mesmo.

Também estavam presentes à reunião o secretário executivo do CIM, Celso Heidemann, o secretário de Agricultura, Interior de Tubarão Jairo Sampaio e veterinários e técnicos de Tubarão envolvidos na implantação do SIM em seu município.

 

 

O que as empresas ganham com isso

O projeto executado pelo CIM/Amurel é fruto do convênio entre o CIM e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, e visa a capacitar e habilitar o CIM a se tornar o órgão responsável pela certificação sanitária dos empreendimentos nos municípios associados.

O projeto encontra-se em fase de implantação e busca padronizar a legislação dos municípios sobre o Serviço de Inspeção Municipal.

Cumpridas todas as etapas, o CIM deverá conquistar o selo do Sisbi – Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – O Sisbi faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa).

Conquistar a estrutura necessária para ter as condições de avaliação da qualidade e inocuidade dos produtos de origem animal é a meta do CIM/Amurel. Depois disso, as empresas agropecuárias da região que queiram comercializar seus produtos para outros municípios de Santa Catarina ou para outros estados da federação poderão solicitar adesão ao SISBI com o CIM/Amurel.

Solicitando a adesão ao Sisbi, as empresas precisam aceitar e se adequar às exigências legais.

A vantagem é que os produtos saem da clandestinidade e ganham certificação sanitária que os permitem serem vendidos a outros mercados, potencializando o crescimento das empresas produtoras.